Mulheres são as que mais compram em farmácias
O
público feminino representa cerca de 65% dos clientes do varejo farmacêutico.
“Isso ocorre porque, quando se trata de varejo, o que mais interessa é quem
compra a mercadoria, não quem a utiliza. É o que chamamos de shopper e
consumer. Crianças são consumidores, mas não são shoppers, porque quem decide o
que elas usam são os adultos. O mesmo vale para a terceira idade, em que,
muitas vezes, são só filhos os responsáveis pelas compras. Na maior parte
desses casos citados, ainda é a mulher quem vai ao ponto de venda (PDV) comprar
por terceiros”, explica o presidente da Sociedade Brasileira de Varejo e
Consumo (SBVC).
Por
isso, além de dar atenção às mulheres, é preciso entender que cada cliente
possui particularidades e preferências. Diante disso, a Nielsen desenvolveu uma
pesquisa, analisando três grupos de produtos: bebidas alcoólicas, mercearia (de
consumo imediato) e itens de beleza. O estudo relacionou as mulheres em três
perfis:
Despojada: representa
16,7% do público feminino e gasta 82% acima da média das mulheres com produtos
de teor alcoólico e com frequência 60% maior.
Prática: um
pouco mais da metade (56,4%) das mulheres, gasta 23% a mais em produtos de
mercearia de rápido consumo, como salgadinhos e refrigerantes em lata e com
frequência 21% maior.
Vaidosa: é a
principal cliente das farmácias e drogaria. Representa 36,4% da população
feminina e gasta 48% acima da média das mulheres com produtos de cuidado
pessoal, com frequência 17% maior. Essa mulher tem entre 19 e 35 anos de idade
e está localizada, principalmente, no Nordeste, Leste e na Grande São Paulo.
Costuma comprar mais no meio da semana e, de preferência, nos canais porta a
porta, perfumaria e farmácia.
A
mulher deste perfil é engajada por promoções bem efetuadas, como xampu maior
com condicionador menor. Neste exemplo, acredita-se que o xampu acaba mais
rápido, então consegue perceber o custo-benefício desse tipo de embalagem.
Fonte: http://www.guiadafarmacia.com.br/exclusivo-no-portal/mercado/11422-atencao-ao-publico-feminino