1. O que é a febre
amarela?
Uma doença infecciosa
transmitida pela picada de mosquitos infectados; não há transmissão direta de
pessoa para pessoa.
2. Só existe um tipo?
Existem dois: silvestre e
urbano. O silvestre ocorre em áreas rurais e de mata por meio de um ciclo que
envolve macacos e mosquitos – o homem é um hospedeiro acidental. Já no urbano,
que não é registrado desde 1942 no Brasil, o homem é o único hospedeiro e a
transmissão ocorre pelo Aedes aegypti.
3. Quais são os sintomas?
Na fase inicial, de três a
cinco dias, o paciente tem febre, dor de cabeça, dores no corpo, cansaço, perda
de apetite, náuseas e vômitos. Já nas formas graves, podem ocorrer icterícia
(coloração amarelada da pele), hemorragias e insuficiência renal. Esses três
fatores, somados, podem levar à morte.
4. Qual é o ciclo da
doença?
O período de incubação varia
entre 3 e 6 dias, em média, e o vírus fica no corpo humano por no máximo 7 dias
(os sintomas só aparecem de 1 a 2 dias depois).
5. Como me prevenir?
A vacina é a principal forma de
prevenção e controle.
6. A vacina é 100%
eficiente? É segura?
A eficácia chega a 90% e ela é
bastante segura. Pode causar reações adversas, como qualquer medicamento, mas
casos graves são raros. Dores no corpo, de cabeça e febre podem afetar entre 2%
e 5% dos vacinados.
7. Ela dura quanto
tempo?
Dez anos. Depois disso, uma
segunda dose garante a imunização para o resto da vida. Para áreas epidêmicas,
a Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda apenas uma dose (o contato com a
doença cria anticorpos). A vacina começa a ser efetiva após dez dias da
aplicação.
8. Quem deve se vacinar?
Pessoas que moram ou vão viajar
para regiões silvestres, rurais ou de mata dentro das áreas de risco – quase
toda a área do Brasil afastada do litoral é considerada de risco pelo
Ministério da Saúde.
9. A partir de quando um
bebê pode se vacinar?
Quando a criança reside em
áreas de risco, a partir dos seis meses de idade. Fora dessas situações, a
partir dos nove meses.
10. Quem não pode tomar
a vacina?
Gestantes, bebês com menos de
seis meses, alérgicos a ovo e seus derivados e imunodeprimidos por doenças como
câncer e Aids ou por tratamentos (como radioterapia). Pessoas com doenças
autoimunes (como lúpus e artrite reumatoide) devem ser avaliadas caso a caso.
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