Nicho
específico
A especialista da Nielsen explica que
mesmo com dados positivos do mercado masculino de H&B, hoje, muitos homens
brasileiros não utilizam produtos específicos, talvez por falta de informação
ou estímulos de ações no ponto de venda (PDV) e com a mídia. No caso da
categoria de desodorantes, por exemplo, cerca de 30% dos homens usam produtos
que não foram desenvolvidos especialmente para esse público. “Por isso,
indústria e varejo precisam ter um posicionamento mais impactante para o
mercado de H&B masculino e enriquecer o PDV com marcas e versões voltadas
para este público. Também devem trabalhar de melhor forma a comunicação nesses
locais com ações promocionais que facilitem o entendimento dos homens.”
Atendendo
esse público
Segundo a consultora especializada em
varejo farmacêutico, Silvia Osso, o público masculino é mais vaidoso, porém,
sem deixar de ser prático. Quer encontrar novidades e atendimento de forma ágil
e clara sem muitos rodeios.
Assim, a farmácia deve manter suas
mercadorias muito bem organizadas, permitindo que eles encontrem facilmente o
que procuram e também deve trabalhar o atendimento a estes clientes, oferecendo
auxílio e sugestões para aproveitar a venda.
Para facilitar, todos os produtos devem
estar reunido em uma seção específica. “Os homens se irritam quando têm de
ficar buscando por muito tempo um produto. Assim, a abordagem deve ocorrer
alguns instantes após verificar que ele está ‘perdido’ na loja e antecipar a
pergunta para que ele não tenha de fazê-la. Algo do tipo: o Sr. está
procurando...?
O
que o atrai?
O homem é seduzido pela necessidade ou
desejo por algum item, ao contrário da mulher, é muito difícil que ele percorra
uma loja somente para olhar produtos.
Para as farmácias e drogarias, a
frequência de compra de homens é maior se comparada a um supermercado, por
exemplo. Os homens gostam das drogarias, pois a busca por um produto é menos
trabalhosa e a tarefa é finalizada rapidamente.
Geralmente, aproveitam a compra de
algum medicamento para adquirir também produtos de uso pessoal e de Higiene
Pessoal, Perfumaria e Cosméticos (HPC).
Utilizar objetividade, mas ir com o
apelo pela vaidade e praticidade, é a saída para oferecer as categorias barba,
pele e outros. Além disso, eles costumam consumir preservativos e lubrificantes
de forma discreta; compram desodorantes e gel para cabelo por hábito, mas, para
produtos para cabelo e pele, costumam ouvir as orientações das demonstradoras.
Também são consumidores de vitaminas e suplementos.
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