Cremes para o rosto:
entenda as diferenças entre cosmético e dermocosméticos
"Os
dermocosméticos, também chamados de cosmecêuticos, agem mais profundamente na
pele que um cosmético, mas tem um efeito menor que o de um medicamento",
explica a dermatologista Érica Monteiro, membro do Instituto Protetores da Pele
(IPP).
Ainda não existe uma nomenclatura específica
para os dermocosméticos, por isso, eles acabam se encaixando no grupo dos
cosméticos e, não necessitam de receita médica.
Os dermocosméticos agem nas camadas mais
profundas da pele, promovendo modificações fisiológicas que melhoram a
aparência. Já os cosméticos agem superficialmente.
Os princípios ativos dos dermocosméticos são
fruto de estudos científicos e suas fórmulas são patenteadas pelo fabricante,
além de sua quantidade que é maior. No caso dos cosméticos, os princípios
ativos são de uso livre.
Os dermocosméticos são considerados pela
ANVISA como cosméticos nível 2, o que garante que foram realizados amplos
estudos clínicos para comprovar sua eficácia e ainda exige registro do produto.
Já os cosméticos não passam por todos estes processos e por isso têm maiores
chances de levarem ao aparecimento de efeitos colaterais.
A melhoria externa da pele é visualizada de
forma mais rápida, com o efeito de hidratação do cosmético. Já os resultados do
uso dos dermocosméticos dependem de uma modificação interna que depois se
evidenciará externamente, por isso é mais demorado, pois “trata o
problema".
Preço
Preço
Os dermocosméticos são mais caros que os
cosméticos, geralmente porque envolvem produção de ativos, pesquisas
científicas aprofundadas e estudos que comprovam seus resultados, o que envolve
gasto financeiro que se reflete no produto final.
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